PEDIR

Hoje não te reconheço como ontem. Me pedes algo além do meu alcance e, boa sorte daqui por diante. JRA ( o poeta da verdade).


Prezado blog. Sei que há tempos pede e suplica a minha presença. Assim, hoje te visito para suprir o teu pedido, nobre amigo. Vamos, lá! Talvez o verbo mais conjugado desde sempre é o “pedir”. Deixemos o advérbio de lado e que seja empregado a afirmação de que realmente pedir é ação imediata. Bom, a todo momento dificuldades seguem em nosso dia a dia. Então, a mente ativa o pedido de socorro a energia invisível dentro da fé de cada um. O interessante que o pedido em questão ocorre somente na derradeira sentença da dor extrema. Mas, (risos) deixemos de lado a enfermidade e tratemos do interior mais sombrio da alma humana quando o assunto é dinheiro.

– Você pode me ajudar? A outra parte verbaliza inocentemente.
– De que maneira meu camarada? Sem esperar lá vem o golpe certeiro ao ouvinte sempre presente até ali. Você me empresta dinheiro, meu amigo?


Daqui por diante o silêncio opera imperioso e, conforme o retorno de resposta ambas as partes dali por diante serão estrangeiros. Todavia, o tempo da parte pedinte não há mais e do outro lado o ouvinte já tem a certeza que o montante será indulgenciado porque receber será outra ação envolvendo o ato de pedir, em vão. Contudo, notoriamente esse fato é histórico! Dentro da divisão de classes até mesmo antes de surgir a palavra dinheiro de alguma forma pedir capital, pedir mercadorias, pedir qualquer coisa que envolva a posse material mexe com o interior de cada ser e inúmeras guerras brotaram desde então. Porém, Isso é muito singular! Todo o esforço e, em alguns casos duvidosos, a abastança oferta a possibilidade longínqua para muitos. Pois, acumular é sempre pedir mais e construir pares cada vez mais reduzidos. Não há como ser diferente. Esse ato de pedir envolve ganhos, proveitos e dentro dessa temática o lado estrategista sabe que em pouco tempo o pedinte estará à mercê do colapso total. Presentemente ocorre isso. Por todo lado inúmeros pedintes sufocam a outrem porque as instituições de crédito ilusório o desqualificam abundantemente. Não existe mais pontos positivos. Você não é válido de credibilidade, confiança e fé. Estranho (risos) novamente a palavra fé ressurge num momento que a enfermidade presente é apenas o bolso furado e nada mais. Nesse instante o país que abona elevadas taxas de juros aos inúmeros pares endividados cria, ou melhor, abastece o pedido do onzeneiro de plantão e atento. Entrar nesse meio é firmar a sentença de... e, nunca mais sair. Mas, voltemos ao tempo. Lembrar é pedir por tempos em que a falta de cuidado em prever se misturou com previsões climáticas sempre incertas. Hoje as intempéries do dano cobram a ação imediata do pedido de abrigo de ontem e, nem sempre possível para muitos. E, assim o pedido segue: 

Lembre! Pedir é muito mais difícil quando envolve a outrem e menos complexo quando envolve o invisível, que somente dirá não ao mendicante conforme se estrangula seu escasso, tempo. 

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