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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

SEM, PENTUA

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O silêncio da noite é extraordinário. Quando ocorre a oportunidade de contemplar esse momento, todas as vozes interiores são ativadas. Isso ocorreu ontem. A cada quilômetro superado e conectado na magrela, o ambiente evidenciava mais e mais o seu domínio. E minha mente, maquinando. Na verdade, não arquitetava ou bolava nada. Apenas meus olhos observavam e compenetrados admiravam o céu e seu breu predominante, mais a lua no término da fase crescente. Jamais deixo de mencionar a lua. Observo-a com entusiasmo e respeito e as estrelas que sumiam e apareciam, igualavam-se aos olhos protetores daqueles que te querem bem. Dessa maneira segui o longo trecho até a residência. Nos dias atuais, torno-me felizardo em demasia, pois a violência impetrada em cada esquina, não possibilita um percurso desses, em sua plenitude, sem que ocorra ação de outrem. Até mesmo o trânsito profuso do dia a dia, dá certa trégua. Todavia, o perigo aumenta. Notei veículos seguindo na contramão. Sinaleiros, ou se

FRONDE

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Fenece o dia, brota à noite. A sobeja madrugada, também aponta a sua brevidade. Então, nasce outra vez o dia. Ciclo cobiçado desde tempos imemoriais. Contudo, efêmero segue o tênue indivíduo! acolhido apenas pelo seu infinito pensar e, cônscio que sua noite chegará e perpetuará. JRA (o poeta da verdade).