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Mostrando postagens de outubro, 2009

ESCÁRNIO EPIGRAMADO

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Errar é humano... Perdoar também! Quem é o próximo que se habilita? JRA (o poeta da verdade)

LIVRE E SIMPLES

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O sabiá voltou, e a antiga ninhada sempre esteve ali, presente no limoeiro. O retorno da ave se dá, devido ao fato da cria futura ativar forte o sensor interno, que indica quando chega à época de procriar. Circundou por diversas vezes e mesmo notando a presença de pessoas a catarem limões, não se intimidou e novamente recuperou o ninho erguido com entusiasmo. Por uma longa data fungos, umidade e demais agentes se apossaram da ninhada. Mas o hoje falou mais forte e na chuva que chegou a determinar o último dia de inverno, é importante perceber que a primavera terá muito trabalho pela frente, ainda mais se tratando de renovação... Ser livre é assim! Surgir, ficar e ir... E por ser tão simples a mente não aceita de maneira alguma, ao ponto de questionar, não apenas uma vez, mas sim “n” vezes. É o mesmo sabiá de outrora? Não poderia ter escolhido outro local? O limoeiro não está velho demais para dar frutos? E por

OS OLHOS FECHAM ...

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Certa canção segue um trecho assim, ”feche os olhos e sinta um beijinho agora de alguém que não vive sem você”. Mas o Déjà vu rasgante marcou meus olhos abertos a cada passo na terra morta a olhar o pequeno caixão em meus braços, e dar um beijo de despedida na face do meu filho querido, e derramar lágrima atrás de lágrima sobre seu corpo sem vida. A cor branca da moldura de madeira guarda o inocente que agora descansa em paz, no jazigo apenas em lembrança, pois o nome não foi possível colocar, devido à lei dos homens. É este empirismo que me mata pouco a pouco. Nietzsche diz que fortalece. “ Eu ” digo que mata , pois os olhos continuam fechados a aceitar decisões de carrascos com olhos bem abertos. A trajetória dos fatos abaixo é muito dolorida, mas este é o dom herdado a muito custo, e como poeta e servo, sigo o inusitado. Sempre achei que a morte me persegue desde os tempos de infância, adolescência e agora como homem que trabalha no ambiente da dor (Pronto Socorro) a p

VOLTO

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Há tempos não volto. Volto agora... Há tempos não corro. Corro agora. Há tempos não escrevo! Escreverei, já! E, basta à luz irradiar O céu azul despontar O sabiá cantar O filhote bocejar O cântico motivar... Que neste momento volto! Sigo firme Sigo em frente Sigo presente. E se alguém perguntar: Meu nome é passado repente, futuro presente. De tempos em tempos Volto. JRA (o poeta da verdade).