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Mostrando postagens de abril, 2009

ACRÓSTICO A TI AMIGA (MARIA GILDINA SANTANA RORIZ)

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M argarida desejada do meu jardim A guarda atentamente o orvalho surgir R elembrando da sua sede matutina I minente a cada raio de sol a reluzir. A manhã a chuva pode chegar! G elada ou quente quem saberá. I mportante é alimentar a alma L igando os nutrientes ao espírito D a flor bela do meu jardim. I ncrível é o seu desabrochar N avegando o seu aroma especial A colhendo beija-flores e borboletas. S ei que abelhas também chegam! A terrissando na sua beleza e N a noite que se aconchega T raz o alívio ao seu encanto laqueando A s pétalas almejando o novo dia. N ão importa que a flor seja breve! A lgo me diz que tudo que cresce R evigora-se e aparece mesmo ante O outono que esclarece e R enova os ares do mundo a fora I mortalizando a minha suntuosa flor que Z ela e hoje celebra... JRA (o poeta da verdade) Obs. - Meu humilde presente a ti amiga.Briosa poetisa e escritora qu

Acróstico Marta Peres

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M ulher de luz que no mundo conduz A obra de fibra a cada verso de serenata R ecruta os alijados pelo caminho do exclusivismo T entando acalmar e alentar o erro cometido A ssim segue a sua menção de mulher berrante P or ser vida de luz altiva e exaustiva tutora E m tempos de releitura és tu que canta a alma matutina R egistrando cada traço de sentimento E scondido no coração do poeta da verdade S inta se sempre viva ó mulher garrida que abriga e ilumina. JRA (o poeta da verdade) Obs. - acróstico feito com carinho a briosa poetisa e escritora "Marta Peres". Deus ilumine sempre este momento de inspiração!

Verão

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Acróstico Verão Vento manso v aga saudoso Hoje intensam e nte alegra Alastrando car r eiras de vida Deixadas em v ã o como dia incerto Relembrando c o ntos do ano que vem e vai... JRA (o poeta da verdade)

Poesias

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Acróstico Poesias P ente fino do sentimento colhido com emoção O riginário do bálsamo que pulsa o liquido emotivo do coração E mana sua essência por diversas províncias de leituras S sensibilizando os atilados e mentores do artífice manuscrito I dealizando segmentos preciosos das mais diversas formas A assim declinando sem exaustão os rudimentos das palavras do natural e o belo S eguindo como canção de instante dos mais nobres corações. JRA (o poeta da verdade)

Primavera

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Acróstico Primavera P arei hoje a contemplar e observar R ara beleza que há no meu lar I pê amarelo, limoeiro e erva mate a rodear M as há também muito equilíbrio no ar A r de matutinos e vespertinos momentos como júbilo a celebrar V ida cheia de esperança e crianças alegres a gritar E côa o som taciturno da inocência a declinar R isos e fantasias de lugares na mente a imaginar A noite vou descansar e novamente uma primavera vira a chegar. JRA (o poeta da verdade).

UMA GOTA QUE CAI

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Oriundo do meu lar a caminho do ambiente da dor – num domingo perdido no tempo – estava eu dentro do ônibus, e a precipitação atmosférica incessante incomodava muito, pois sabia que já tinha pegado muitos atestados de chuva e desta vez não tinha escapatória. Bom, rapidamente pro pessoal da leitura entender, atestado de chuva é quando o sujeito está naquela preguiça inevitável, tentando arranjar uma maneira para dar o golpe no compromisso com o trabalho, e sem guarda-chuva, apelei para sombrinha de minha mãe.Segundo algumas pessoas falam, o que é da mãe da gente, é nosso. Ainda bem! E a sutil sombrinha sofria com o vento forte presente, a quase desarmá-la. Ocorria também uma aflição com os horários de ônibus, uma vez que desabituei por causa da bicicleta, e o domingo é critico neste ponto, ainda mais quando se está atrasado. No primeiro ônibus que apareceu embarquei e a chuva aumentou. Com isto a preocupação de chegar encharcado no trabalho ocorreu de momento, então logo pensei: - C

A FÓRMULA

Cada hora, cada mundo, cada coração. Ligar tudo para montar um indivíduo! Cheio de vigor para existir. Nem sempre é assim! Há aqueles que complicam. Buscam pretextos pras emoções. Martelando e sofrendo Em vez de sentir e gostar. Cada hora, cada mundo, cada coração. Juntar tudo para montar outro indivíduo! Cheio de vigor para amar. Nem sempre é assim! Há aqueles que questionam. Buscam réplicas pras paixões. Martelando e perdendo Em vez de acariciar e embalar. Cada hora, cada mundo, cada coração. Conectar tudo para montar o indivíduo! Cheio de vigor para ter fé. Nem sempre é assim! Há aqueles que murcham Buscam mitos pras incredulidades. Martelando e aniquilando Em vez de compartilhar e amparar. Cada hora, cada mundo, cada coração. É tudo simples! Ligar tudo para montar a fórmula Do tempo, da existência, do sentimento E constituir o ser de Pathos,Logos e Ethos! Em vez de enclausurar e amargurar “SOLID

EM CIMA DO MURO

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Acordei cansado! Também, pudera! Um trecho de mais de 100 km de pedalada do dia anterior compreendidos num espaço de tempo de 12 horas, ou seja, o retorno matutino ao lar ante o pós-plantão de afazeres e o vespertino que iniciou a busca do ambiente precioso, onde a pesca ao lambari é o ritual e o habitual deste ser. O sol das 14hs nesta época de outono não é tão intenso, mas como vivo numa cidade de quatro estações diárias este sol mais parecia de verão a ficar em cima do muro a espiar os ciclistas com seu olhar potente a trazer a energia de luz irradiante a sugar o néctar do corpo anestesiado de sono e cansaço. O combinado com o companheiro fiel de pedaladas – que dificilmente falha ao convite – estava assíduo como sempre e com o trajeto em mente, nos bandeamos para as paragens de Bateias. Este local é distrito, ou seja, uma subdivisão do município próspero de Campo Largo e com a chegada do barro preto do homem moderno, a anosa trilha empoeirada fica agora em memória, mas o percurso

FOLHA BRANCA

Folha branca está aqui perante os olhos Porque não consigo recitar sem o acólito? A leitura cobra a falta de fé Decorar é o ato a sobrepujar Esta ocasião contra a maré. Saiu de dentro toda a poesia! Porque não consigo recitar sem o acólito? Lembrei alguns versos e o todo lá Como prisão do meu engenho No escrito delirante que saiu do peito. Porque não consigo recitar sem o acólito? Os versos em canção São apelos do meu coração É uma questão de superação Deixar a folha no caixão. Novamente exposto Feito infante inseguro Soluçando o medo Balbuciando ao relento Esperando o folheto Como alento sedento. Porque não consigo recitar sem o acólito? As indigestas palavras criaram a folha branca! O papel vivo marca e imita Até vencer a difícil arte do repente Em vez de ler versos somente Sem paixão Sem emoção Sem dicção Até conseguir recitar sem o acólito presente... JRA (o poeta da verdade).