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Mostrando postagens de janeiro, 2009

QUERO-QUERO

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Tua cria singela e elegante Confia no grito de liberdade Sentido com orgulho e força Do coração repleto de serenata. Balada esta do passado Mantendo firme o alento De vias amáveis e joviais No trato com o achegado. Hoje a chuva fina cai no plano Da ninhada feita no estéril piso De um barro preto molhado e duro. Mas e a terra necessária? É a compleição dos benfeitores Zelando a todo o momento de ti... Obs. - este maravilhoso soneto nasceu diante da visão que tive do par de quero-queros que trouxeram seus 3 filhotes para a minha presença, após o assoviou que deixei marcado no bicho robusto de um conto que ha... Minha noitada de sábado (04/10/2008) foi mágica e libertaria depois de presenciar o ato, mesmo diante do sofrido comodismo que assola os indivíduos que buscam o ambiente da dor por diversos motivos a todo o momento!

FILHOS DO AMANHÃ

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Deserto da alma Espírito indomável Luta constante Liberdade necessária. Contagiam uma fuga Do labirinto nulo Feito como muro Em cada ser mundano. No rife da balada clemência Na voz fugaz uma crença. Assim segue a noite de neon. Crias continuam ordinárias Aclamando revelias Diante do bel-prazer A injetar a química Formulada para inebriar. Imaginário por todo lugar Detalha o novo refém Aliciado pelo descaso Chantageado pelo afeto Abandonado sem código. Inerte a casta aceita Confiando na muralha Imponente e feita Para resguardar A causa individualista Do efeito irreversível do capital Interessado em salvar e perdoar Quem pode mais... JRA (o poeta da verdade).

SENTIMENTO E PENSAMENTOS

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CAPA DO LIVRO E PREFÁCIO SENTIMENTO E PENSAMENTOS A trajetória dos textos segue com conteúdo narrado através da inspiração momentânea e todo o acrescento chega de diversos lugares. Na escrita não segue a ordem de criação de cada texto, por ser observado apenas a necessidade imediata da folha que agrade os olhos na leitura rápida ou demorada. Portanto sinta-se a vontade para pular da primeira a última página aleatoriamente e desta forma observe para que os diversos pensamentos cheguem forte na leitura silenciosa e prazerosa. No conflito de gerações surgiram diversos ambientes e até mesmo comportamentos e atitudes. Mas na busca do leitor, uma nova opinião deverá aparecer para conflitar idéias e talvez uma nova interpretação, diante da colocação que foi feita, ou apenas ficar esquecido até a nova retomada. Não ter a referencia do tempo se tornou uma forma interessante para a construção deste primeiro passo, para demonstrar que cada texto pode ser atual, passado ou futuro.

A FLOR DE MEU JARDIM

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A estação mudou Aberto o verão O jardim parou Aja solidão . Onde estará a flor? No monte não No jardim não No coração ... A dona do canteiro Não divulgou onde Deixou a sementeira. Agora o que fazer? Buscar auxilio no vizinho Pulando a cerca Fuçando de mansinho. Será ? A flor de meu jardim Não surge assim. Agora o que fazer? Colocar a mão no peito Sentir por inteiro O coração emotivo De moleque travesso. A lembrar , lembrar e lembrar A dona do canteiro não quis falar Esperou o infante germinar A semente do jardim a desejar. No monte não No jardim não No coração sim! A estação mudou Aberto o inverno O jardim parou. Não! A nova estação Apenas aguarda Com o coração A semente certa. JRA (o poeta da verdade).

DEDO LIVRE

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Letra a letra a digitar Parelha o bel-prazer de voar Pelo universo do folheto Com a palavra formada No baque que há. Caracteres é virtual Letras é manual Mas a vontade Ah, vontade! Dedo livre nem sempre É benquisto em todo lugar. Mas inebriar é preciso! Então vamos ponderar Ponderar no mar Mar este de palavras Que de letra a letra a digitar Somasse a vontade de voar. Mas não! Não é a vontade de voar! É a cobiça de flutuar De letra em letra No mar desmedido Do alento que chega Sem eu e você esperar... Assim é o dedo livre Quando temos vontade De usar... JRA (o poeta da verdade)

O QUE HÁ DENTRO DE CADA UM

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O esconderijo do nosso ser é a fala que chega mansamente a derivar atitudes e ações e não a falta de observar a pressa que temos diante da condição. Nosso comportamento traz a luta da nossa vontade e diante disto temos um outro lado que nunca escuta esta voz. Olhar para dentro e dominar esta voz é algo de extremo sacrifício. Disse algo sobre a alma e o espírito antes de sair para a batalha no ambiente da dor do corpo. O que é este espírito? O que é esta alma? São a mesma coisa? Numa caminhada longa o meu observar trouxe um significado para isto muito ousado e para ser argumentado sempre. O espírito é o momento que determina nossas ações para vencer ou perder. Quando alguém mexe no nosso orgulho está ferindo nosso espírito, este é um exemplo. Já a alma é a energia boa e ruim que ha em todos e aparece conforme a condição do momento também. Se você chega perto de alguém e mesmo sem a palavra algo está a incomodar para se afastar, pode sair correndo, pois esta alma não é uma alma boa. Est

PRIMEIROS PASSOS

Num rápido relato a nova meta a ser alcançada PACIÊNCIA e ESPERANCA!Percebo quase sempre a busca incansável das pessoas em soluções rápidas e claras para determinados assuntos, mas logo concluo que não houve a preocupação com a tal da PACIÊNCIA para resolver da maneira certa. São reclames e mais reclames para apressar a fome de impaciência. Já a criança chora sem limites na falta da PACIÊNCIA em busca da necessidade de não poder berrar, gritar ou falar para suprir sua fome, seu medo, sua condição de existir. O adulto todo transformado e viciado em protocolos não chora - preferia que chorasse - berra , grita , xinga , fala demais e pra piorar cria a figura de uma criança ilimitada em obter satisfação própria . Dai surge à pergunta. "A ESPERANÇA SE ENCAIXA AONDE NESTE CIRCUNLÓQUIO? Sem esperança a condição do adulto sempre será mantida como um sujeito insatisfeito. Sem esperança a criança não ira mais chorar para demonstrar que precisa suprir suas necessidades físicas e a mais impo

ACREDITAR e CONFIAR

Acreditamos e confiamos - está muito carregado me deixa melhorar - ACREDITAR e CONFIAR. Um belo dia, melhor uma bela noite, ACREDITAR e CONFIAR resolveram namorar. Já de cara CONFIAR pediu um beijo para ACREDITAR, então ACREDITAR respondeu: - Que cara confiado!ACREDITAR vendo a cara que CONFIAR fez tentou remendar o estrago feito. - Não fique assim, somos feitos um para o outro! CONFIAR não aguentou e logo descascou: -Você acredita em papai Noel? "ACREDITO E CONFIO"! Seu beijo foi feito para mim ... Obs. - rsrs não liguem é o efeito da madrugada rsrs...

A DERROTA

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A águia, a serra e o bêbado. Toda a manhã trazia forte o sol a demonstrar o dia a vencer com alegria o simples ante do moderno. Foi na força da pedalada que uma distancia foi derrotada aos poucos diante da mente que se cansa facilmente antes de vencer o obstáculo. Passo a passo a distancia representou apenas um detalhe a observar ao longe e o tempo marcou o primeiro trecho de parada. Um furo fez a primeira derrota cair abaixo na busca em obter o resultado da satisfação interna em superar um objetivo. Caminhado no sol intenso por vários metros fez a chegada a um pessoal humilde para o conserto e fazer seguir a viagem da conquista. Feito o ato, a derrota foi superada pela pegada firme do pedal movido pela força de vontade e mesmo com o sol a tirar cada gota de orvalho do corpo, isto demonstrava um orgulho forte de chegar cada vez mais rápido. Passado o portal da entrada que faz determinar a derrota do longo caminho, seguiu-se firme ate o começo da descida da serra. Alertado foi para man

Lúcio Flávio , O passageiro da agonia

O ano 1975! A idade quatro anos! A caminhar pela liberdade de uma criança que brincava sem parar e tão pouco a notar o tempo passar. Pelo menos era assim naquele tempo. O Brasil dos anos 70 a memória pouco consegue recuperar e no final desta década apreciava na tela do televisor preto e branco um filme marcante. Ocorria a precoce condição para ter o alcance de uma analise daquele momento, mas a violência descrita nas imagens carrega se nos dias atuais. Hoje na pesquisa do virtual encontrei esta preciosidade e após assistir novamente em meu PC, o filme de época, notei alguns trechos que pouco mudaram de lá pra cá. O primeiro a tão almejada segurança e o segundo a força da imagem. Vivo intensamente a violência urbana diante da ocupação e após assistir a difusão dos fatos diante da “imagem” entendo o que é agonia. Quem seria capaz de dar credito ao mal feitor? Ninguém! E não tiro a razão, pois o dizer – bandido bom é bandido morto – traz o silencio precioso para apagar a memória dos fato

DIA DE SOL

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Dia de sol sem trégua Caminha por léguas Sem cansar delega Que hoje aquece o bem que leva. Dia de sol só acaba quando abraça A lua que se passa De uma fase de cheia taça Como vinho que desce e marca. Dia de sol se faz como molde elegante Então busco meu traje mais vibrante E assim desfilo de um lado a outro irradiante. Dia de sol é raio de luz E traz uma nuvem azul De todos os ares do sul. E quando o dia de sol vai É a lua que chega e atrai Como companheira adversa que entra e sai. JRA (o poeta da verdade).

CHÃO DURO

Chão duro Pés ferventes Dia de verão. Hoje não foi diferente Caminhei e caminhei Pela longa estrada Do amanhã. Minha mente? Ficou em algum lugar. Meu coração? Ainda bate! E os pés no chão. Então a energia Saiu do solo Passou pelo coração E chegou à mente. Mudou? Sim! A minha mente A continuar A pensar, pensar E caminhar pelo Chão duro Pés ferventes Dia de verão... JRA (o poeta da verdade).

Meu amigo JOÃO-DE-BARRO

Vejo que o vento passou E assim derrubou sua construção Ah que dor no meu coração Mas e você como ficou? Alijado de lar Agora tem que montar O estrago que o vento traz. Mas vejo que novamente estas alegre e forte a construir Sua morada que agora esta mais radiante a surgir! Que bom que você voltou a construir Do lado da minha janela que traz a luz do dia a surgir! Mas algo mais forte toca neste instante Pois nem todos que vejo cair Tem furor para se reconstruir O que ontem caiu com o vento que surgiu Das paragens dos nepotes iníquos e juvenis. E assim cada matuto e provinciano Ficam sem força e furor no peito diletante A mover firmes suas províncias varonis A reconstruir novamente como sábio aprendiz... JRA (o poeta da verdade)