VERÃO
A pouco o pássaro moderno cantou E a corroira se calou. O canário que trinava furiosamente Intimidou-se também! E após tênue turbulência A sinfonia natural abria portas novamente Para manhã surgir diante da janela aberta. O sol gelado matutino traz a manhã Mas o alcance do seu calor É na vespertina batida do meio dia. Chegou o verão! Então mudou a canção? Não! Engano artificial A ditar e lembrar Que o pássaro moderno Ainda canta e espanta Os cantores da mata aberta Que trazem o verão... JRA ( o poeta da verdade).