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Mostrando postagens de outubro, 2008

O SABIÁ DE PEITO BRANCO

Incrível! Oito anos no ambiente da dor e meu companheiro inseparável da madrugada que sempre está a anunciar a primavera, dedico este texto, O SABIÁ DE PEITO BRANCO. Inúmeras madrugadas entre uma piscada e outra do olho cansado e do corpo sonolento, aos poucos o canto do meu sabia estava sempre a chamar para escutá-lo cada vez mais perto. Diante do possível na calmaria de um ambiente difícil, procurava dar um pouco de atenção para meu amigo “o sabiá”. Sentava no banco de fora próximo a rampa de acesso ao ambiente do descaso onde tem um bebedouro e os telefones públicos e ao longe escutava o sabiá a cantar. Muito lentamente se aproximava. Muitas vezes na palmeira ele se acomodava e cantava, por outras nas arvores com poucas folhas ele também se anunciava a cantar! É minha maior alegria como único espectador a admirá-lo incansavelmente! Este sábia não é o sabiá de peito vermelho, mas sim o sabiá de peito branco. É raro aparecer e nunca me deixou na mão nas minhas longas madrugadas a espe

O LIVRO "ANTOLOGIA DELICATTA III"

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Aqui está a "ANTOLOGIA". Aos nobres amigos que já reservaram seu livro , em breve poderão abrir as portas mágicas das palavras que um livro carrega. Em especial este livro carrega inúmeras portas de nobres escritores que lutam por seus ideais neste país e a cada conto,crônica e poesia , leia com alegria pois é feito de uma porta mágica chamada ENTRE SEM BATER... O lançamento da obra foi em agosto deste ano (2008) na 20ª Bienal Internacional do livro em São Paulo(capital) , no estande da Editora SCORTECCI. No dia do evento muitos autores da obra estiveram presentes , mas não tive a felicidade de poder compartilhar este momento com todos, pois a ida para o evento já foi um sacrificio enorme. Mas com certeza foi uma viagem marcante e uma experiência muito profunda diante do primeiro passo a participar de um livro. A coordenadora do projeto a Sra. Luiza Beatriz Moreira , se desdobrou para dar a atenção a todos , mas também não foi tarefa fácil . Os diversos autores que cada

A PROFESSORA , A ESCOLA E AS CRIANÇAS

Ah que alegria explode dentro de mim através do meu coração, por adentrar nesta escola ver e ler cada cartaz que trás a verdade de cada geração. A tudo isto digo de forma clara que o fruto nobre “é a criança”, pois é feita de sonhos e ao crescer o manifesto da educação no lar e na escola ,se torna forte conforme o aprendizado adquirido para lembrar sempre deste “momento” . Mas há uma verdade mais forte que menciono “DEUS” a iluminar as professoras do saber a ensinar o ver , ler e escrever... Tu és símbolo Professora Lucimar por fazer com amor sua arte e a escola é a união necessária pra sua luta seguir com orgulho , como passado do “dia de hoje”...há pouco levei um livreto que trás um projeto nobre que um representante fiel da nossa honrada PMPR dita a fala da farda de um homem de bem e assim sai orgulhoso por saber que meu fruto aos poucos encontra a paz diante de tanta revolta... Mas hoje serei breve, pois este depoimento é gigantesco e a cada palavra que se soma , segue se

PESSOAS DESAPARECIDAS

COLABORANDO COM O TRABALHO DA AMIGA CHEPY AGUIVÉ DESAPARECIDOS: Clique aqui e coloque no seu Blog! DivulgandoDesaparecidos.org

“DEUS” E OS CAMINHOS EM MOVIMENTO

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“Escute com a alma a força da guitarra berrar o espírito forte do dom”JRA o poeta da verdade (STEVE VAI – FOR THE LOVE OF GOD)... “Escute a criança que há em você e assim escreva com o coração a nova canção “JRA (o poeta da verdade) salmo 100 e salmo 23 ... “Aquele que segue ao seu lado e sobe com emoção, pode se agarrar junto de coração, pois o resultado deste fruto ira trazer a força de abrir a mão e observar com visão esta missão... (Cristina Bello Barros ) salmo 90...” "Cada pessoa que bate de frente a você na trajetória do seu dia a dia, é um livro poderoso e sábio .Portanto observe e sinta , e mais ainda escute para que o seu dom se fortaleça “hoje e sempre”... JRA ( o poeta da verdade)... "O autodomínio é o erro necessário para adquirir sensibilidade, senão não haveria motivo para a busca dos pensadores em mudar o mundo para um único caminho e objetivo." JRA (o poeta da verdade) “Lembre sempre a sua pedra esta ao

“MULHERES ABENÇOADAS”

Antes de detalhar a minha obra para o virtual gostaria de agradecer de coração todas as mulheres que ficaram com o Jornal que distribui na trajetória do biarticulado que continua feito “lata de sardinha” a carregar estas mulheres fortes, sem conforto por todo lugar. Bom! Vamos lá!Acordei agitado devido ao fato do “stress” assolar o meu ser e assim fui ao médico para diagnosticar o que se passa. Cheguei e mencionei ao profissional qualificado da saúde e após o ótimo atendimento que tenho diante do plano de saúde, fui fazer uma visita a um irmão de coração. Este sujeito esforçado toca com garra um jornal de bairro e desta forma fui pegar um exemplar que tem uma foto minha que abriu espaço para direcionar este momento importante para nossa CIDADE SORRISO. Ao termino do acontecido, deixado fora um agradecimento em palavras a mais ainda no forte abraço que lhe dei e aproveitando o momento peguei mais de um exemplar e retornei para o meu lar. Embarquei no biarticulado lotado, mas

ONTEM E HOJE

(comentário sobre a vitória do CAP sobre a LUSA 13/09/2008) A chuva cobre meu telhado a derramar lagrimas de alivio e a tudo isto diz o seguinte: Uma grande nação chamada "torcedores" aliviou o peso momentâneo de só perder e por mais diminuta que seja esta primeira vitoria, é bom lembrar que é o passo certo para o equilíbrio. Se você foi ao jogo com certeza saiu aliviado, pois na imagem que tive aqui pelo PC vi um time muito diferente e acho que a raça aos poucos ira determinar a mudança para os apaixonados de plantão não sofrerem tanto quando irem ao quadrado mágico da emoção... No recado acima expresso meu entendimento de momento a um amigo virtual que aos poucos começa a sentir e entender o “escrever com emoção”. Mas realmente é uma caminhada árdua e emotiva a cada palavra a seguir. A pouco folhei o jornal e na escrita de um colunista senti uma verdade sábia e importante. Lá estava detalhada a importância de rever o ontem e o hoje. O ontem um time caído e

A CAMINHADA DA ESCRITA

“O dicionário é o ombro direito do escritor diante dos caminhos da escrita para decifrar o entendimento das palavras e no seguir do curso da sua obra utilize-o sem medo, por ser a ferramenta dos atilados e não dos acéfalos”. Através deste pensamento algo surgiu claro como esta manhã de domingo que trás o sol a bater firme e forte na minha porta. Então de imediato abri a porta para sentir a claridade adentrar no recinto hospitaleiro que deixo todo aquele apreciar a hospitalidade do diletante a erguer sua obra. Mas algo ficou claro quando o calor aqueceu minha mente e coração diante de uma pergunta. Qual ferramenta é necessária para manter-se ativo no mundo das palavras?Matutei e esquentei por demais a cachola e então surgiu algo depois que revirei o quarto da minha semente bruta “meu filho” e achei o pai das palavras o “dicionário”. Fiquei muito feliz e a cada sinônimo achava o entendimento do ditado de cada escritor que acompanho tanto pelo jornal, livros e o virtual a

CARIOCA, FRIO E GENTE MUDA

É gente fina as paragens aqui do sul são de difíceis adaptações e pra quem é carioca, vive o drama de quatro estações em um dia de plena primavera. Tenho certeza que dificilmente ira lembrar-se de mim, pois a condição da sua presença foi extremamente animadora, pelo menos pra mim, e sei que as inúmeras cadeiras vazias se comportaram como um novo livro esquecido na estante. Nossa! Que delírio soava na sua fala fugaz tentando tirar a agonia do descaso da leitura, da escrita e mais ainda da nova calça de jeans desbotada que você não ganhou pela presença, onde era clara a necessidade do seu ser criar algo para determinar aquele momento. Sentei mais precisamente na fileira D da cadeira de numero 6, pois gosto deste numero por lembrar um jogo de blefe “o tal truco” e assim a cada investida do entrevistador, você gritava seis pro sujeito, para ter certo tempo a calar a sua fala retida no peito pra dizer claramente, pro dito cujo. “Magro o negocio é o seguinte, não queira a resposta im

O CAMINHO AO PÉ DA LETRA

Acordei cansado! Horário de verão nunca agrada e agora piorou, pois degola uma hora das férias que dão uma trégua do ambiente da dor. Mas o mês me trouxe algo a mais que dias de alforria, pois é marcado ao pé da letra. Primeiro pelo dia do poeta (20/10) e depois o dia do livro (29/10). Há tempos tento abrir as páginas do silencio, mas não é tarefa fácil. Talvez a cidade não ajude ou colabore. Por quê?Parece que todo o manifesto é uma roda que necessita de uma força misteriosa chamada “interesse”.Mas que interesse é este? Novamente repito o “talvez” a dizer que possa ser por imagem a mostrar status. No virtual senti uma lembrança fraca das palavras e como imagem a embelezar o panfleto a mostrar e desejar leitura. Mas o dia era forte em calor e mesmo de frente ao PC, notei que a leitura passa por reformulação e adaptação. É a chegada do livro eletrônico e o novo tenta superar o velho. Uma imensidão de folhas será acoplada a uma tela de LCD e sabido é que poucas palavras farão o increm

UM SEGUNDO PEDIDO

Mesa nove. Dezenove horas e para contrastar os “nove” de plantão um indivíduo a tossir propositalmente de frente a minha paciência. Mas notei que algo mais surgia em número para abater os “nove” de plantão. E foi através de um pedido que um trabalho de amor seguiu a inspirar e desafiar. Criei “dois” trechos. O primeiro trecho um texto que relata a convivência atual e passada, e o segundo um poema em forma de soneto e assim como presente foi deixado com o pagamento mais precioso que há “reconhecimento”. Mas estava longe daquele momento e o bar das palavras trouxe a verdade para mais um pedido. Na verdade um novo texto e um acróstico como presente nasceram. A filha fez do mesmo modo que o outro apaixonado pedira “de coração” e o pagamento seria na mesma moeda “reconhecimento”. Mas o fulano continuava a tossir e na mesa de numero seis se alojou. Notei que o dia a somar também chegara a seis (24 o dia, então 2+4=6). Então pensei. – O que falta? – O numero três! – Exato! - F